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Browsing: comportamento político
A partir de 2018, com a realização da primeira eleição verdadeiramente polarizada no Brasil, observamos mudanças profundas no comportamento do eleitor. A partir desse momento, os brasileiros passaram a expressar sua posição ideológica de forma mais contundente, elevando a temperatura da disputa e acentuando a divisão do país entre “nós” e “eles”.
A região Sul do Brasil, formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é reconhecida pela diversidade de seu comportamento político e pela solidez de sua tradição eleitoral. A análise dos rankings partidários de 2014, 2018 e 2022, com base na soma dos votos válidos obtidos por cada partido para as disputas de deputado estadual e federal, incluindo eleitos e não eleitos, revela transformações significativas no perfil ideológico e na distribuição do poder político na região.
Nossa nova pesquisa, Vozes da Classe Média, investigou as Cheias de Maio de 2024 a partir de quatro dimensões, o impacto das cheias na vida dos gaúchos, a confiança depositada nas instituições, os efeitos emocionais decorrentes dos traumas e as perspectivas sobre o futuro, revelando que as consequências daquela tragédia seguem presentes em nossas vidas.
Em 2022, o campo conservador atingiu uma hegemonia numérica inédita: partidos de direita e extrema-direita somaram juntos mais de 21 milhões de votos nominais, o equivalente à maioria absoluta dos votos válidos da região.
Nas últimas três eleições legislativas, o Nordeste brasileiro reafirmou seu papel como o principal reduto da esquerda no país.
A trajetória ideológica da Região Sul do Brasil entre 2014 e 2022 expõe um reposicionamento marcante do eleitorado rumo à direita do espectro político.
O ciclo iniciado com disputas equilibradas entre centro, esquerda e direita culmina, oito anos depois, na supremacia de um campo conservador amplamente dominante.
A dinâmica ideológica nas eleições para o Senado na região Centro-Oeste brasileira sofreu transformações significativas entre os anos de 2018 e 2022, refletindo uma crescente polarização política.
Para a maioria dos entrevistados que já participaram da pesquisa sobre as Cheias de Maio, revela-se um estado coletivo de frustração diante da lentidão das respostas institucionais e da sensação de abandono.
No último ano, enfrentamos no Rio Grande do Sul eventos climáticos extremos que marcaram profundamente nossas vidas. As cheias de mais de 2024, deixaram não apenas prejuízos materiais, mas também emocionais e sociais.