Categoria: pesquisa eleitoral

Este artigo trata da análise comportamental dos eleitores a partir do Indicador de Posicionamento Político. Ferramenta disponível nos estudos do Instituto Methodus que possibilita a identificação das atitudes dos eleitores frente à política e seu posterior agrupamento em classes que determinam o engajamento dos eleitores e suas ações que influenciam nas decisões durante os pleitos eleitorais.

O conceito de Desalento Eleitoral fundamenta-se em três pilares, que são o voto em branco, o voto nulo e a abstenção. As três categorias recebem, por parte do TSE, definições que auxiliam na sua correta compreensão e que estão apresentadas nesta análise.

O voto evangélico é, antes de tudo, uma escolha de fé. E quando falo em fé, não me refiro à filiação religiosa. É sobre acreditar ser possível transformar a realidade. E olha que curioso: outros tantos votos de pertencimento (em determinados casos, identitários) são baseados nessa mesma premissa onde à escolha do eleitor é a forma (ou mesmo força) que a pessoa tem para mudar sua realidade.

Para compreender o significado deste resultado retornaremos à eleição estadual de 2018, quando Eduardo Leite se consagrou governador do Rio Grande do Sul pela primeira vez. Naquele ano três grandes forças políticas disputavam a eleição: o Governador José Ivo Sartori do MDB que buscava a reeleição, o ex-prefeito da cidade de Pelotas Eduardo Leite-PSDB e o ex-ministro Miguel Rosseto do PT.

Não há regras fixas sobre processos eleitorais: cada país, estado, província ou municipalidade organiza seus pleitos da maneira que convém. E mesmo sendo um curioso sobre o tema, conheço menos do que gostaria, então esclareço que esse não ė um texto sobre legislações eleitorais. É sobre como as eleições são sobre pessoas e suas expectativas, em especial quando falamos de eleições municipais.