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As categorias “esquerda” e “direita” surgiram entre os dias 28 de agosto e 11 de setembro de 1789, durante a Revolução Francesa, quando passou-se a denominar como “esquerda” e “direita” posições políticas opostas. Esses termos surgiram circunstancialmente, posicionando de um lado aqueles favoráveis ao direito de veto do rei, e de outro, aqueles que eram contrários (Tavares, 2024). Esse embate nos acompanha desde então; inevitavelmente, toda tomada de posição política está inserida, direta ou indiretamente, em algum ponto deste espectro.

A eleição para governador do Rio Grande do Sul em 2026 será marcada por um realinhamento das forças partidárias no estado. Com a ausência de Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL), a disputa será protagonizada por partidos que já demonstraram competitividade em pleitos recentes. A análise dos resultados eleitorais de 2018 e 2022 sugere que PT, PL, Republicanos, PSDB e MDB estarão no centro da corrida pelo Palácio Piratini.

O texto aborda as polêmicas em torno das pesquisas eleitorais durante períodos eleitorais, destacando a falta de compreensão sobre sua metodologia. Utilizando o exemplo de uma pesquisa divulgada em Porto Alegre, o autor discute a coleta de dados via redes sociais, a ponderação das amostras e as fontes de dados utilizadas. Apesar das críticas e questionamentos, o texto ressalta a importância da educação política e da transparência nas pesquisas, enfatizando a necessidade de compreender as discrepâncias sem descreditar os resultados.

O conflito e a cooperação surgem da escassez de recursos, como observado no Rio Grande do Sul durante as cheias de maio. A crise resultante da rápida invasão das águas gerou uma crise de legitimidade política, levando a população a cooperar independentemente das instituições públicas. Esse cenário impacta as próximas eleições municipais, com a confiança na liderança local em questão. Nossa pesquisa revelou que a decisão de voto foi significativamente afetada pela confiança na capacidade de reconstrução: 38,9% dos que confiam, 56,6% dos que confiam pouco e 77,4% dos que não confiam. A crise de legitimidade e a desconfiança moldarão o cenário eleitoral, exigindo propostas claras e comprometimento dos políticos para reconquistar a confiança dos eleitores.

O texto discute a atribuição de culpa aos governantes pelos alagamentos em Porto Alegre, destacando a falta de distinção das responsabilidades individuais. Critica a postura dos políticos, que evitam assumir culpa para não parecerem fracos, resultando em uma falta de empatia percebida pela população afetada. Sugere que um pedido sincero de desculpas poderia restaurar a confiança pública e melhorar a governança, influenciando as escolhas eleitorais futuras.