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A disputa ao Senado tende a ser a mais dinâmica das eleições de 2026 no Rio Grande do Sul. Com o dobro de votos em jogo e a baixa atenção do eleitorado ao funcionamento dessa escolha, sairá na frente o candidato que conseguir explicar de forma clara a lógica da votação e transformar esse entendimento em vantagem competitiva diante dos demais concorrentes.

Os dados, exclusivos, agora divulgados revelam avanços importantes no processo de decisão dos eleitores gaúchos. Observamos o crescimento de alguns pré-candidatos, ao mesmo tempo em que persistem altos índices de indecisão e um expressivo desconhecimento por parte do eleitorado sobre as disputas que terão início em 2026.

A pesquisa para o Governo do Estado indica que a maioria dos gaúchos ainda se mantém dispersa em relação à eleição. Enquanto uma parcela ainda menciona espontaneamente o nome do Governador Eduardo Leite como possível candidato, começa a se formar um segundo bloco de lembrança: de maneira gradual, os nomes de Edegar Pretto (PT) e Zucco (PL) passam a ganhar espaço na memória do eleitor, consolidando-se como alternativas percebidas para a disputa.

Os resultados a seguir demonstram as chances de voto atribuídas a cada pré-candidato avaliado, reforçando a percepção já destacada no artigo O Vácuo da Direita e do Centro no Rio Grande do Sul: o Estado passa por um processo de realinhamento político, marcado pela ascensão de novas forças no campo da direita, pelo fortalecimento de lideranças à esquerda e pela perda de competitividade dos partidos tradicionais.

Os resultados apresentados a seguir devem ser interpretados considerando o perfil dos eleitores entrevistados nesta pesquisa. É importante relembrar que estamos tratando de uma parcela significativa do eleitorado do Rio Grande do Sul, cerca de 40%, composta por pessoas com ensino médio ou superior (40,7% – fonte T.S.E.), com mais de 35 anos e em situação de atividade econômica, identificados com a classe média do RS.