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O ciclo eleitoral brasileiro entre 2014 e 2022 revela um processo sistemático de realinhamento ideológico que transformou a paisagem política do país. Fundamentado em uma sólida análise de comportamento político, este estudo investiga como se deu a redistribuição do voto entre os campos progressista, conservador e de centro ao longo de três eleições consecutivas, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (T.S.E.) e em critérios classificatórios consolidados na literatura da Ciência Política.

As categorias “esquerda” e “direita” surgiram entre os dias 28 de agosto e 11 de setembro de 1789, durante a Revolução Francesa, quando passou-se a denominar como “esquerda” e “direita” posições políticas opostas. Esses termos surgiram circunstancialmente, posicionando de um lado aqueles favoráveis ao direito de veto do rei, e de outro, aqueles que eram contrários (Tavares, 2024). Esse embate nos acompanha desde então; inevitavelmente, toda tomada de posição política está inserida, direta ou indiretamente, em algum ponto deste espectro.