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Analisar dados e segmentar informações evitam desperdícios de recursos, direcionam a comunicação e personalizam a captação de votos. Por meio dessas técnicas, investigamos o desempenho político, identificamos oportunidades estratégicas e apontamos caminhos que não podem ser ignorados.
Este novo ensaio, que inaugura a série A Jornada do Voto, aprofunda-se nas dinâmicas que orientam o comportamento eleitoral, onde, refletiremos sobre os desafios e transformações do processo eleitoral no Brasil, tendo como pano de fundo o Desalento Eleitoral.
Dado o papel fundamental do voto no desenvolvimento da história democrática, torna-se essencial aprofundar a análise do conceito de Desalento Eleitoral. Os eleitores desalentados são aqueles que, devido à frustração, desilusão ou apatia, optam por não participar dos processos eleitorais. Este grupo pode incluir cidadãos que sentem que sua voz não é ouvida, que os candidatos e partidos disponíveis não representam seus interesses ou que o sistema é inerentemente corrupto ou ineficaz.
O espaço para o dissenso e participação encontra-se vigiado, reduzindo drasticamente os locais que nos constituem coletivamente. O debate na igreja, famílias, escolas, no barzinho da esquina e no futebol com amigos é agora campo minado com potencial explosivo a cada opinião e posição assumida.
“A decisão de em quem votar é pessoal e depende dos seus valores, preocupações e visão para o…
O conceito de Desalento Eleitoral fundamenta-se em três pilares, que são o voto em branco, o voto nulo e a abstenção. As três categorias recebem, por parte do TSE, definições que auxiliam na sua correta compreensão e que estão apresentadas nesta análise.