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“Ao silenciar o debate, silenciamos a crítica” me contou um entrevistado sobre sua visão política do momento que vivemos – Segundo ele, o debate no grupo familiar, com amigos e conhecidos se tornou um campo minado, abrindo espaço para narrativas que tentam nos convencer de que tudo está melhor do realmente está.
Com pouco mais de 15 meses para as eleições de 2026, realizamos um estudo inédito para compreender o eleitorado que se identifica com a classe média gaúcha.
Para isto, optamos por ouvir eleitores com formação em ensino médio e superior, com mais de 35 anos e inseridos no mercado de trabalho. Trata-se de um grupo social heterogêneo, situado entre os extremos de renda, com capacidade econômica para manter certo padrão de consumo e acesso a bens e serviços, oferecendo um retrato fiel de uma população sensível às oscilações da economia e das políticas públicas, especialmente nas áreas de segurança, desenvolvimento, emprego e educação.
A eleição para o governo do Rio Grande do Sul em 2022 revelou um comportamento ideológico complexo, marcado pela disputa entre três polos principais: a direita, o centro e a esquerda. Neste artigo, investigo especificamente o desempenho territorial da Direita e do Centro na disputa estadual, examinando a ocupação territorial das forças políticas
Como nos ensina Downs (1957), a identificação partidária funciona como um atalho cognitivo: ela reduz os custos de processamento de informação para o eleitor, conferindo estabilidade ao sistema partidário. Entender o comportamento dos filiados, portanto, é também compreender as bases de sustentação dos partidos para disputas eleitorais futuras.
Os partidos políticos desempenham papel central na democracia representativa, atuando como mediadores entre sociedade civil e instituições estatais. Organizam candidaturas, articulam demandas e conferem legitimidade ao sistema político. No entanto, a análise exclusiva realizada pelo instituto Methodus, que utiliza como fonte de pesquisa dados secundários levantados pelo TSE, que detalha a evolução da filiação partidária no Brasil nos últimos dez anos revela um dado preocupante: enquanto o número de eleitores cresceu de forma contínua, a base de filiados permaneceu estagnada.
O ciclo eleitoral brasileiro entre 2014 e 2022 revela um processo sistemático de realinhamento ideológico que transformou a paisagem política do país. Fundamentado em uma sólida análise de comportamento político, este estudo investiga como se deu a redistribuição do voto entre os campos progressista, conservador e de centro ao longo de três eleições consecutivas, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (T.S.E.) e em critérios classificatórios consolidados na literatura da Ciência Política.
Utilizando a perspectiva da teoria da identidade partidária e do comportamento eleitoral contextual, apresentamos aqui uma análise, que descreve o perfil dos eleitores brasileiros, ressaltando as motivações socioculturais, econômicas e psicológicas que influenciam suas escolhas políticas.
A eleição para governador do Rio Grande do Sul em 2026 será marcada por um realinhamento das forças partidárias no estado. Com a ausência de Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL), a disputa será protagonizada por partidos que já demonstraram competitividade em pleitos recentes. A análise dos resultados eleitorais de 2018 e 2022 sugere que PT, PL, Republicanos, PSDB e MDB estarão no centro da corrida pelo Palácio Piratini.
Analisar dados e segmentar informações evitam desperdícios de recursos, direcionam a comunicação e personalizam a captação de votos. Por meio dessas técnicas, investigamos o desempenho político, identificamos oportunidades estratégicas e apontamos caminhos que não podem ser ignorados.
Este novo ensaio, que inaugura a série A Jornada do Voto, aprofunda-se nas dinâmicas que orientam o comportamento eleitoral, onde, refletiremos sobre os desafios e transformações do processo eleitoral no Brasil, tendo como pano de fundo o Desalento Eleitoral.