O ano é de eleições municipais e o calendário eleitoral vai impondo a partidos e candidatos decisões e movimentações políticas. De 7 de março a 5 de abril, foi realizada a desfiliação partidária para mudança de legenda por vereadoras e vereadores que pretendem continuar no cargo ou concorrer ao cargo de prefeito. Já a filiação partidária para se candidatar em 2024 finalizou dia 6 de abril, ou seja, seis meses antes da eleição. Ainda, ocupantes dos cargos de presidente da República, governador e prefeito que desejem disputar outros cargos nas Eleições 2024, renunciaram aos mandatos em exercício até 6 de abril.
O período, conhecido no meio político como janela partidária, promoveu uma série de decisões que implicam diretamente na disputa que está por vir, diferentemente do que se imagina, em maioria realizadas sem informações estratégicas, ou seja, candidatos e partidos se organizam a partir de sua experiência e conveniência política.
As próximas datas do calendário determinarão a abertura para financiamento de campanha eleitoral e as convenções. A partir de 15 de maio, pré-candidatas e pré-candidatos poderão iniciar a arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às regras relativas à propaganda eleitoral na internet. A partir de 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
Portanto, o próximo período exigirá dos futuros candidatos a tomada de decisões estratégicas. Quais serão as alianças estabelecidas? Qual o posicionamento político que será apresentado aos eleitores? Qual será o campo da disputa que deverá ser ocupado?
Ao longo das últimas semanas tenho acompanhado candidatos e candidatas com dúvidas e mais dúvidas sobre como ingressar neste momento da eleição e particularmente um tema chama atenção. A maioria dos candidatos acredita firmemente na reedição de disputas polarizadas, confiando cegamente que as eleições municipais serão decididas entre aqueles que estão à direita ou esquerda do espectro ideológico. Esta certeza é especialmente fortalecida nos municípios do Brasil onde a disputa presidencial de 2022 tenha polarizado. Nestas situações forma-se a seguinte crença:
Nas cidades onde Bolsonaro conquistou a maioria dos votos, a eleição será decidida a favor do candidato a prefeito(a) que esteja alinhado(a) ideologicamente ao bolsonarismo, isso também vale para as cidades onde Lula tenha obtido a maioria dos votos.
A crença na reedição da disputa polarizada revelará surpresas nos resultados das eleições de 2024! Orientando o planejamento de diversas campanhas no Brasil, tenho alertado candidatos e partidos sobre este grave erro de avaliação.
A escolha dos prefeitos não será influenciada pelo aspecto ideológico. A exceção das grandes capitais, a maioria dos municípios elegerá candidatos que demonstrem verdadeiro conhecimento sobre os problemas das cidades e anseios dos seus eleitores.
A partir de agora candidatos precisam construir o seu posicionamento político estratégico, o utilizando como uma bússola que os orientem a tomar decisões vitoriosas.
No cenário político contemporâneo, onde a competição é acirrada e as expectativas dos eleitores estão sempre em evolução, um posicionamento político estratégico é fundamental para qualquer campanha eleitoral. Nossos serviços de posicionamento político são projetados para ajudar candidatos e partidos a se destacarem, conectando suas visões e valores com as necessidades e desejos do eleitorado.
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José Carlos Sauer é formado em Filosofia pela PUC-RS, Pesquisador em Comportamento Político no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia – Labô e Diretor no Instituto Methodus. Nos últimos vinte e quatro anos, orientou políticos, governos e instituições nos Estados do Rio Grande do Sul, Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Goiás.