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Autor: José Carlos Sauer
José Carlos Sauer é formado em Filosofia pela PUC-RS, Pesquisador em Comportamento Político no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP (Labô) e Diretor no Instituto Methodus. Nos últimos vinte e cinco anos, orientou campanhas eleitorais, políticos, governos e instituições nos Estados do Rio Grande do Sul, Acre, Roraima, Tocantins, Amazonas, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Goiás.
Pesquisa Eleitoral em Porto Alegre – RS, realizada com 800 entrevistas pessoais. Margem de erro de 3,5 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi realizada com exclusividade pelo Instituto Methodus e divulgada em parceria com o Jornal Correio do Povo.
Os resultados são inéditos e revelam o desempenho dos candidatos no início da campanha eleitoral em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O texto aborda as polêmicas em torno das pesquisas eleitorais durante períodos eleitorais, destacando a falta de compreensão sobre sua metodologia. Utilizando o exemplo de uma pesquisa divulgada em Porto Alegre, o autor discute a coleta de dados via redes sociais, a ponderação das amostras e as fontes de dados utilizadas. Apesar das críticas e questionamentos, o texto ressalta a importância da educação política e da transparência nas pesquisas, enfatizando a necessidade de compreender as discrepâncias sem descreditar os resultados.
O conflito e a cooperação surgem da escassez de recursos, como observado no Rio Grande do Sul durante as cheias de maio. A crise resultante da rápida invasão das águas gerou uma crise de legitimidade política, levando a população a cooperar independentemente das instituições públicas. Esse cenário impacta as próximas eleições municipais, com a confiança na liderança local em questão. Nossa pesquisa revelou que a decisão de voto foi significativamente afetada pela confiança na capacidade de reconstrução: 38,9% dos que confiam, 56,6% dos que confiam pouco e 77,4% dos que não confiam. A crise de legitimidade e a desconfiança moldarão o cenário eleitoral, exigindo propostas claras e comprometimento dos políticos para reconquistar a confiança dos eleitores.
O texto discute a atribuição de culpa aos governantes pelos alagamentos em Porto Alegre, destacando a falta de distinção das responsabilidades individuais. Critica a postura dos políticos, que evitam assumir culpa para não parecerem fracos, resultando em uma falta de empatia percebida pela população afetada. Sugere que um pedido sincero de desculpas poderia restaurar a confiança pública e melhorar a governança, influenciando as escolhas eleitorais futuras.
Neste artigo discutimos os desafios complexos enfrentados em meio a nossa tragédia, destacando a perda de confiança nas instituições políticas e governantes devido à gestão inadequada da crise, segundo a opinião dos moradores de Porto Alegre.
A pesquisa realizada pelo Instituto Methodus investiga, de forma inédita, os impactos socias, econômicos e políticos causados pela inundação na capital do Rio Grande do Sul. Aqui você encontra resultados exclusivos, divulgados em parceria com a TV ULBRA e Rádio MIX nos dias 28 e 29 de Maio de 2024.
O dia 1º de maio de 2024 nos trouxe outro desafio. Se o momento não foi propício para a realização de uma pesquisa eleitoral, é imperativo que retornemos à nossa vocação, procurando compreender o que pensam e dizem os cidadãos de Porto Alegre sobre a maior tragédia climática de nossa cidade.
Neste artigo, pretendo destacar uma série de eventos observados ao longo de campanhas eleitorais, especialmente nos momentos críticos que definiram vitórias ou derrotas. Com a experiência acumulada ao longo dos últimos vinte e cinco anos de eleições no Brasil, testemunhei um conjunto de etapas que demarcam vitórias ou derrotas, e é sobre elas que iremos falar.
O espaço para o dissenso e participação encontra-se vigiado, reduzindo drasticamente os locais que nos constituem coletivamente. O debate na igreja, famílias, escolas, no barzinho da esquina e no futebol com amigos é agora campo minado com potencial explosivo a cada opinião e posição assumida.
A escolha dos prefeitos não será influenciada pelo aspecto ideológico. A exceção das grandes capitais, a maioria dos municípios elegerá candidatos que demonstrem verdadeiro conhecimento sobre os problemas das cidades e anseios dos seus eleitores.